Calem-se, calem-se, calem-se!

Estava aqui pensando como são as coisas...

Na época do vestibular, me perguntavam: "Você vai tentar pra que?"

E eu respondia: "Pra biologia!"

Aí, nego rebatia: "Hum... legal! Biologia marinha?"

Peraí, porque todo mundo associa biologia à biologia marinha? Tem tanta coisa pra se estudar e sempre, eu disse SEMPRE, me perguntavam se era pra biologia marinha! Até hoje, não entendo isso.

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Depois que eu já estava na faculdade, me perguntavam: "Você faz o que?"

E eu respondia: "Faço biologia"

Aí, nego rebatia: "Hum... legal! Vai ser professora?"

Eu achava que eles combinavam! Sério! Porque era um consenso! Não que eu não vá ser professora, é até bem provável que eu seja, mas poxa, tem tanto trabalho legal pro cargo de biólogo que às vezes eu achava que esses cargos eram menosprezados por todo mundo. E me dava mais vontade de não ser professora (apesar de ter feito licenciatura).

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Depois que passei no mestrado, me perguntavam: "E aí, já se formou? Tá fazendo o que?"

E eu respondia: "Tô fazendo mestrado!"

Aí, nego rebatia: "Hum... legal! Mas você só estuda, não trabalha?!"

Essa pergunta dá raiva, indignação e causa descontrole interior à qualquer aluno de pós-graduação!

A gente estuda e trabalha! Trabalha muito, diga-se de passagem. E ainda ganhamos muito mal pra isso. Por favor, não cometam essa terrível gafe!

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Agora que termina o mestrado, me perguntam: "Mas e aí, você vai fazer o que, agora?!"

E eu respondo: "CONCURSO PÚBLICO!!! Também estou distribuindo currículos, mas pretendo passar em concurso público." (Aliás, como a maioria das pessoas que faz pós-graduação).

Não que eu não entenda a curiosidade das pessoas, não é isso.... mas é que tudo isso gera tanta preocupação em mim, que responder a essas perguntas repetidas vezes é realmente muito chato! Eu estava nervosa pra burro com os prazos de entrega da dissertação, com a minha defesa e ninguém me dava brecha pra me preocupar com uma coisa da cada vez... =/

Mas depois de amanhã, é liberdade e desespero! É correr atrás! E que Deus me abençoe!

bjos,

Raquel ♥

Primeiro "Look do dia" ♥

Vou me atrever a postar um look do dia! Não sei se tenho o charme e o talento dessas blogueiras que eu gosto de acompanhar, mas eu gostei tanto da roupitcha que usei ontem que vou arriscar um look do dia pra vocês, leitores que não existem (mentira, tem a Juliana que além de ler comenta! Minha única leitora rs)! hehe

É importante ressaltar que como eu não tenho o costume de fotografar meus "looks", esqueci de fotografar em casa com a minha câmera, com um fundo legal e uma iluminação melhor. Só tive essa ideia qndo cheguei na rua =/. Então não reparem na qualidade da imagem porque foi feita por um celular, à noite, na rua! rs

Tcharam!!!

Blusa (Totem) - presente de natal da minha tia

Saia florida e cinto (Ebay) - U$7,49

Sandália (Sonho dos pés) - R$30

Bolsa (Mercado de artesanato de Natal) - R$20

O relógio que não dá pra ver (Mondaine) - R$80 ou 90 na promoção

Pulseiras que também não dá pra ver (Saara) - R$1,50 cada uma

bjos,

Raquel ♥

Fotografia, uma paixão ♥

"Você não tira a foto, você faz a foto" - Antônio Carlos Freitas (Prof. Adjunto da UERJ)

Essa foi uma das primeiras coisas que aprendi em relação à fotografia, no primeiro encontro da disciplina "Fotografia Científica" da pós-graduação. A partir daí, minha vontade de aprender mais sobre fotografia, só aumentou.

Eu sempre gostei de fotografar! Desde criança, ficava meio fascinada com as câmeras. Sempre pedia pra colocar e também "rebobinar" o filme. Mesmo quando a câmera estava sem filme eu pegava pra ficar brincando, fingindo que eu estava fazendo as fotos. Um amigo dos meus pais que era fotógrafo, nos deu de presente, há muitos anos atrás, uma câmera analógica da Olympus e um flash que ele não usava mais. Eu brinquei com a câmera até conseguir uns defeitos a mais nela. Aí... veio a era maravilhosa da fotografia digital. 
Minha primeira câmera digital era também webcam, daí você já imagina a qualidade da imagem né?! UÓ (Agora todos Faz UÓ - desculpa, mas não podia deixar passar a piadinha! hehe). Depois disso minha irmã ganhou uma câmera Samsung bem melhor que a minha e ficamos usando essa por um bom tempo. Depois de um tempo, juntei uma graninha (juntei messsmo cada centavinho que eu podia da 'bolsa-miséria' que a Uerj me pagava na graduação rs) e comprei minha primeira câmera digital compacta, uma Canon Powershot A480 vermelha!

Meu primeiro amor ♥

Nossa, foi amor à primeira foto! Eu fotografava tudo! Eu disse TUDO! Ela tinha um macro bom e a qualidade da imagem me agradou demais, porque era bem superior à pobre da Samsung que eu usava. Porém, contudo, entretanto.... Eu sou a Raquel né?! Minha câmera linda, poderosa (cof cof) e vermelha foi pro beleléu! Levei a câmera pra um trabalho de campo na Ilha Grande e na volta, quando cheguei no píer e fui descer do barco, a minha bolsinha que eu estava usando atravessada, com a câmera dentro simplesmente arrebentou e caiu no mar (eu levava a câmera, dinheiro, celular e chave nessa bolsinha atravessada, porque eu tinha um acesso mais fácil a esses objetos que eu usava mais, se não teria que pegar isso na mochila tamanho família que eu levava pra lá)!!! Podia ter arrebentado dentro do barco ou depois que eu já estivesse no píer, mas nãããão.... Murphy não vai com a minha cara. Ele já estava querendo me sacanear há um bom tempo e o raio da bolsa arrebentou no meio dos 2 segundos que eu estava entre o barco e o píer!!!! A maré estava alta e puxando muito. Meu amigo bem que queria mergulhar pra pegar minha bolsa, mas não dava porque o mar estava batendo e ele podia se machucar. Tive que ir embora vendo minha bolsinha com o meu primeiro amor afundar.. :( Foi triste e chorei durante uma hora seguida. Depois parei, porque no fim das contas, tô acostumada a perder as coisas! Meus amigos que o digam. Então, passei aí mais uns dois anos mais ou menos sem um amor pra fotografar. Nesse tempo pesquisei qual câmera me atenderia melhor no bolso e nas funções e me preparei para comprá-la próximo ao início da disciplina que eu já estava esperando há anos pra fazer. Chegando a data de irmos pra Ilha Grande ficar sete dias fotografando somente, comprei meu mais novo e atual amor (pelo mercado livre), a Canon Powershot SX40. Ela tem um zoom poderoso de 35x, um macro de 0cm e outras funções muito boas. Mas como nada é perfeito, tem seus contras também... Focar com ela por exemplo, às vezes é bem complicado. Mas mesmo assim, estou muito satisfeita com ela.

Meu segundo e atual amor  ♥

Essa câmera é uma câmera compacta avançada, e não uma reflex boladona (depois vou fazer um post falando das diferenças), mas já estou de olho em uma delas pra comprar depois que eu virar uma pessoa assalariada ;)

Uma coisa é verdade, a câmera ajuda muito na hora de fazer uma foto bonita, mas... quem faz a foto é o fotógrafo! Seja amador ou profissional, sempre quem faz a foto é você e não a sua câmera. Por que usar o verbo "fazer". Porque tirar uma foto qualquer um tira. Pra tirar uma foto basta duas coisas: ter uma câmera e apertar o botão de disparo. Só isso. Mas a gente sempre quer uma foto bonita né?! E uma foto bonita exige técnica. O mínimo de técnica q você já consegue fazer uma foto.

A câmera não tem noção de distância focal, de composição, de exposição, etc... Isso tudo, é a gente quem sabe. A câmera é só um instrumento. E apesar a minha não ser um instrumento de maior qualidade, já fiz umas fotos que eu julgo bem legais com ela. Vou mostrar algumas que fiz durante a disciplina:

Todas essas fotos forem feitas na Vila de Dois Rios na Ilha Grande, onde fica localizado o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (CEADS) da UERJ e onde fiz muitas disciplinas e participei de algumas pesquisas.  Espero que gostem das fotografias! Mais posts sobre esse meu hobby, virão! :)

bjos,

Raquel ♥

MESTRADO...bye bye!

Estou na reta final do mestrado e daqui a exatamente uma semana, defendo minha dissertação sobre "movimentos longitudinais de peixes de riacho". Como está no meu perfil, sou bióloga e estou me especializando na área da ecologia. Estou MUITO nervosa com a apresentação, mas não tenho pra onde correr! Eu sempre fui muito medrosa pra falar em público, sempre tive medo das avaliações, etc... Mas sempre encarei da melhor maneira possível. Eu consigo esconder bem o nervosismo, já que nunca ninguém percebe que eu estou quase tendo um infarto no momento de apresentar.

Os professores da minha banca são todos muito exigentes, o que por um lado é bom porque as críticas vão melhorar o meu trabalho, entretanto, só de pensar na arguição eu praticamente tremo da cabeça aos pés e já tá dando aquele maldito frio na barriga.

E chegando ao fim desses dois anos de luta pra conseguir o título de mestre (que ainda não sei se vou conseguir na próxima quarta... Deus queira! Amém, amém, aleluia 3x), vou deixar registrado nesse blog querido (sem leitores) os momentos de trabalho árduo sob um sol de 40º em Maricá (na região dos lagos, do estado do Rio) que eram também, recheados de descontração! Afinal, só assim mesmo pra suportar tanto esforço físico no calor dessa cidade!

1. O estado do companheiro de equipe chega a dar dó! rs / 2. Eu medindo os exemplares / 3. Bruno e eu fazendo pesca elétrica / 4. Characidum sp.

5. Quando a gente chegava cedinho no riacho pra trabalhar, já começava com um presentão desse!

6. A situação da pessoa!

7. Hora do almoço / 8. Fêmea ovada de lagostim / 9. Equipe trabalhando na beira do rio / 10. Hypostomus punctatus / 11.  Geophagus brasiliensis / 12. Medindo e marcando os peixes / 13. Fazendo a pesca elétrica / 14. Vários cabritinhos passando enquanto medíamos os peixes / 15. Final do trabalho!

16.  Uma foto gostosa no meio do lerê lerê (♫)!

17. Vinhosinho com aperitivos mais que merecidos no fim do dia / 18. Léo e eu com nossos puçás / 19. Equipe enlouquecendo de tanto trabalhar! rs Foi muito divertido fazer essa foto / 20. Sujos, imundos e famintos no mercado.

Meus caros leitores (que não existem) podem se perguntar que modelito é esse que a gente usa! Então já respondo logo. Nós fazemos pesca elétrica, e temos que usar essa roupa para não levarmos choque. Assim, é seguro trabalhar.

A pesca elétrica é uma técnica muito boa e eficiente para pescar peixes em riachos. E não, não mata os peixes se feita corretamente. Eles só desmaiam rapidinho. Essas caixas vermelhas teladas, é onde os colocamos depois do choque. Eles ficam dentro da água, assim eles acordam e respiram normalmente. É tranquilo e é um trabalho que apesar de cansativo, é muito legal de se fazer. Vou sentir saudades.

Foram dois anos difíceis, porém bons! Agora é concentrar na minha apresentação e rir na cara do desemprego. Porque, né? Quem me sustentará agora? Concurso público pra que te quero!!!

Sorte pra mim!

Bjos,

Raquel ♥

Será?

Será que dá pra ressuscitar isso aqui? Não sei no que vai dar de novo, mas vou tentar outra vez. Porque se tem alguma coisa que o Raul Seixas fez bem, foi nos dar esse conselho. Tô empolgada de novo, novas inspirações, novo ciclo na vida... Então, vamos ver! :)